A notícia explodiu como uma bomba nos meios políticos: a senadora Marina Silva (PT-AC) pode vir a concorrer à Presidência da República em 2010 pelo Partido Verde. No início da tarde de ontem (04/08), sua assessoria confirmou o convite e adiantou: ela está “avaliando a proposta”.
Uma das mais respeitadas lideranças ambientais brasileiras, herdeira dileta do legado de Chico Mendes, referência internacional na defesa da biodiversidade na Amazônia - premiada na ONU em 2007 com o Champions of the Earth (maior honraria concedida pelo órgão na área ambiental) e na Noruega este ano com prestigioso The Sophie Prize -, Marina Silva deixou o Ministério do Meio Ambiente em maio de 2008, após uma gestão que teria reduzido em 60% os índices de devastação da Amazônia entre 2004 e 2007 mas que se caracterizaria, sobretudo, por uma longa e desgastante queda-de-braço com o agronegócio e os ministérios encarregados dos projetos desenvolvimentistas do governo Lula, destacadamente a Casa Civil, administração Dilma Rousseff.
Origem Humilde
Assim como Luis Inácio Lula da Silva, a acreana Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, 51 anos, tem uma origem extremamente humilde. Tendo nascido numa casa de palafitas no seringal Bagaço, a 70 quilômetros da capital Rio Branco, numa família numerosa (dos seus 10 irmãos, 8 sobreviveram), só iria se alfabetizar ao final da adolescência, ao ingressar no Mobral (o programa de alfabetização de adultos do regime militar).
Muito ligada às correntes progressistas da Igreja Católica – que a acolheu quando adoeceu gravemente aos 15 anos, por conta de um quadro de hepatite tratada como malária -, pensou seriamente em ser freira, mas as lutas sociais falaram mais alto, sobretudo após sofrer o impacto do contato com o marxismo durante o curso de História na Universidade Federal do Acre (UFAC), no qual se formaria (atualmente, Marina cursa mestrado em Pedagogia). Ela dá início, então, a uma carreira de professora secundada pela atividade sindicalista.
Começa a projetar-se para além das fronteiras acreanas ao juntar-se às causas defendidas por Chico Mendes (1944-1988), com quem funda a CUT no Acre, filiando-se ao PT em seguida. Foi vereadora e deputada estadual, culminando sua carreira política no Legislativo com a histórica (pelo número recorde de votos) e inédita (por representar a esquerda) eleição para senadora pelo Acre em 1994.
Perspectivas da candidatura
Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha – que deu a notícia de sua eventual candidatura em primeira mão – José Luiz Penna, presidente nacional do PV, teria apresentado a Marina uma pesquisa em que ela chega a atingir 12% do total de votos. Porém, segundo informações não oficiais, a enquete – que ouviu 1000 pessoas – não teria contemplado as classes C e D, que correspondem a cerca de 70% do eleitorado. Ou seja, seu valor não ultrapassaria o de peça de marketing.
Pesa contra a eventual candidata Marina Silva a pouca experiência administrativa, limitada aos cinco anos e quatro meses em que atuou como Ministra do Meio Ambiente, engolindo uma quantidade enorme de sapos nos conflitos com o modelo desenvolvimentista ecologicamente arcaico que caracteriza a Presidência de Lula – e que faz da área ambiental talvez o ponto mais fraco de sua administração.
Por outro lado, é essa semi-virgindade executiva que permite, por exemplo, que um site de apoiadores da candidatura da senadora, que existe ao menos desde abril deste ano, elenque entre suas qualidades servir de “Exemplo de integração da praxis política, social, ambiental, educacional e espiritual”.
Se efetivada, sua candidatura pode promover o choque entre duas personalidades políticas femininas opostas. Se a espiritualizada e reflexiva Marina prefere assumidamente guiar-se pela combinação de intuição e razão, manifestando suas idéias de forma ponderada, articulando-as pausadamente e sem alterar o tom de voz, como que guiando o interlocutor pela combinação de sensatez e inteligência que de ordinário a caracteriza, Dilma Rousseff, a encarregada do PAC, sempre às turras com a concessão de licenças ambientais, faz o estilo “xerifão”, direto e impositivo, afeita ao exercício do poder, impressionando e eventualmente acuando o interlocutor pela velocidade do raciocínio e pela determinação. O fato de nenhuma das duas ter sido eleita para cargo executivo tende a pesar menos para Dilma, que, além da “gerência do PAC”, já comandou até encontro bilateral de comércio Brasil-EUA.
Esquerda dividida, direita unida
A eventual confirmação da candidatura tende a transformar Marina Silva de pedra em vidraça, e a despertar suspeitas que podem minar suas chances eleitorais. A colaboração semanal como articulista da Folha de S. Paulo, por exemplo, que a fazia uma espécie de oásis de sensatez em meio à decadência partidarizada do diário dos Frias, tenderia a ser revista com outros olhos: como parte de uma estratégia há muito traçada de fortalecimento de uma candidatura anti-Lula (e, em decorrência, pró-Serra). A comparação com o arrivismo volúvel - e a vocação para servir de escada à direita - de uma Soninha Francine, aventada em comentários no Twitter logo após a divulgação da possível candidatura de Marina, embora neste momento precipitada e injusta, pode vir a ganhar corpo, notadamente se solidificados os indícios de que as negociações com o PV datam de há muito.
Pois o maior interessado na candidatura de Marina Silva é, evidentemente, o tucano José Serra, que veria não apenas a acreana roubar votos da esquerda, mas disputar com Dilma o eleitorado suscetível a privilegiar questões de gênero. As hostes lulistas na internet deflagraram ontem mesmo “alertas”, via Twitter, para o “perigo” que representa a candidatura Marina Silva, que “só beneficiaria Serra”. Com efeito, trata-se de um fato novo que pode vir a influenciar de forma decisiva o pleito – tão-somente a favor da direita e do conluio privatista demo-tucano. A esquerda, uma vez mais, marcharia dividida, enquanto a direita se une - uma configuração que se repete seguidamente na história política brasileira, com raras e, não coincidentemente, vitoriosas exceções.
Uma das mais respeitadas lideranças ambientais brasileiras, herdeira dileta do legado de Chico Mendes, referência internacional na defesa da biodiversidade na Amazônia - premiada na ONU em 2007 com o Champions of the Earth (maior honraria concedida pelo órgão na área ambiental) e na Noruega este ano com prestigioso The Sophie Prize -, Marina Silva deixou o Ministério do Meio Ambiente em maio de 2008, após uma gestão que teria reduzido em 60% os índices de devastação da Amazônia entre 2004 e 2007 mas que se caracterizaria, sobretudo, por uma longa e desgastante queda-de-braço com o agronegócio e os ministérios encarregados dos projetos desenvolvimentistas do governo Lula, destacadamente a Casa Civil, administração Dilma Rousseff.
Origem Humilde
Assim como Luis Inácio Lula da Silva, a acreana Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, 51 anos, tem uma origem extremamente humilde. Tendo nascido numa casa de palafitas no seringal Bagaço, a 70 quilômetros da capital Rio Branco, numa família numerosa (dos seus 10 irmãos, 8 sobreviveram), só iria se alfabetizar ao final da adolescência, ao ingressar no Mobral (o programa de alfabetização de adultos do regime militar).
Muito ligada às correntes progressistas da Igreja Católica – que a acolheu quando adoeceu gravemente aos 15 anos, por conta de um quadro de hepatite tratada como malária -, pensou seriamente em ser freira, mas as lutas sociais falaram mais alto, sobretudo após sofrer o impacto do contato com o marxismo durante o curso de História na Universidade Federal do Acre (UFAC), no qual se formaria (atualmente, Marina cursa mestrado em Pedagogia). Ela dá início, então, a uma carreira de professora secundada pela atividade sindicalista.
Começa a projetar-se para além das fronteiras acreanas ao juntar-se às causas defendidas por Chico Mendes (1944-1988), com quem funda a CUT no Acre, filiando-se ao PT em seguida. Foi vereadora e deputada estadual, culminando sua carreira política no Legislativo com a histórica (pelo número recorde de votos) e inédita (por representar a esquerda) eleição para senadora pelo Acre em 1994.
Perspectivas da candidatura
Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha – que deu a notícia de sua eventual candidatura em primeira mão – José Luiz Penna, presidente nacional do PV, teria apresentado a Marina uma pesquisa em que ela chega a atingir 12% do total de votos. Porém, segundo informações não oficiais, a enquete – que ouviu 1000 pessoas – não teria contemplado as classes C e D, que correspondem a cerca de 70% do eleitorado. Ou seja, seu valor não ultrapassaria o de peça de marketing.
Pesa contra a eventual candidata Marina Silva a pouca experiência administrativa, limitada aos cinco anos e quatro meses em que atuou como Ministra do Meio Ambiente, engolindo uma quantidade enorme de sapos nos conflitos com o modelo desenvolvimentista ecologicamente arcaico que caracteriza a Presidência de Lula – e que faz da área ambiental talvez o ponto mais fraco de sua administração.
Por outro lado, é essa semi-virgindade executiva que permite, por exemplo, que um site de apoiadores da candidatura da senadora, que existe ao menos desde abril deste ano, elenque entre suas qualidades servir de “Exemplo de integração da praxis política, social, ambiental, educacional e espiritual”.
Se efetivada, sua candidatura pode promover o choque entre duas personalidades políticas femininas opostas. Se a espiritualizada e reflexiva Marina prefere assumidamente guiar-se pela combinação de intuição e razão, manifestando suas idéias de forma ponderada, articulando-as pausadamente e sem alterar o tom de voz, como que guiando o interlocutor pela combinação de sensatez e inteligência que de ordinário a caracteriza, Dilma Rousseff, a encarregada do PAC, sempre às turras com a concessão de licenças ambientais, faz o estilo “xerifão”, direto e impositivo, afeita ao exercício do poder, impressionando e eventualmente acuando o interlocutor pela velocidade do raciocínio e pela determinação. O fato de nenhuma das duas ter sido eleita para cargo executivo tende a pesar menos para Dilma, que, além da “gerência do PAC”, já comandou até encontro bilateral de comércio Brasil-EUA.
Esquerda dividida, direita unida
A eventual confirmação da candidatura tende a transformar Marina Silva de pedra em vidraça, e a despertar suspeitas que podem minar suas chances eleitorais. A colaboração semanal como articulista da Folha de S. Paulo, por exemplo, que a fazia uma espécie de oásis de sensatez em meio à decadência partidarizada do diário dos Frias, tenderia a ser revista com outros olhos: como parte de uma estratégia há muito traçada de fortalecimento de uma candidatura anti-Lula (e, em decorrência, pró-Serra). A comparação com o arrivismo volúvel - e a vocação para servir de escada à direita - de uma Soninha Francine, aventada em comentários no Twitter logo após a divulgação da possível candidatura de Marina, embora neste momento precipitada e injusta, pode vir a ganhar corpo, notadamente se solidificados os indícios de que as negociações com o PV datam de há muito.
Pois o maior interessado na candidatura de Marina Silva é, evidentemente, o tucano José Serra, que veria não apenas a acreana roubar votos da esquerda, mas disputar com Dilma o eleitorado suscetível a privilegiar questões de gênero. As hostes lulistas na internet deflagraram ontem mesmo “alertas”, via Twitter, para o “perigo” que representa a candidatura Marina Silva, que “só beneficiaria Serra”. Com efeito, trata-se de um fato novo que pode vir a influenciar de forma decisiva o pleito – tão-somente a favor da direita e do conluio privatista demo-tucano. A esquerda, uma vez mais, marcharia dividida, enquanto a direita se une - uma configuração que se repete seguidamente na história política brasileira, com raras e, não coincidentemente, vitoriosas exceções.
12 comentários:
Maurício,
Marina Silva tem todo esse lance da luta por um desenvolvimento sustentável e uma história de vida bonita, mas também tem posições morais bem conservadoras. Uma eventual candidatura sua, obviamente, não tira votos de Serra. A manobra do PV, poderia ter sentido pelo histórico ambientalista, mas poderado o aspecto partidário, levando em consideração o que o PV se tornou - qual é o partido do Gabeira mesmo? -, nós sabemos a quem e para qual finalidade serve isso: O bloqueio da candidatura Dilma.
É tudo tão pedante, mas no Brasil de hoje, virou só uma questão de não deixar o PT governar e nas horas vagas cogitar em matar a própria mãe para não deixar o PT ganhar ano que vem. Primeiro se tentou usar golpes baixos contra Dilma, deu errado, a mulher ainda teve câncer - que foi usado de maneira tosca pela mídia -, o que deu mais errado ainda: Como bater numa candidata de um governo altamente popular que lutou contra o regime militar - e foi torturada por isso - e ainda teve câncer há pouco tempo?
Daí, eles vêm e tiram um novo coelho da cartola: A candidatura centrista de Marina Silva para barrar esse avanço - com uma possível HH fazendo às vezes de mulher candidata à esquerda. Ê 2010!
abraços
É, Hugo,
Como temos dito há tempos: 2010 será uma carnificina.
Essa candidatura Marina, se urdida há tempos, com a coluna na Folha e a aproximação com o PV de Gabeira, pode se revelar a primeira jogada efetivamente inteligente da direita no sentido de roubar votos de Dilma.
Mas a biografia de Marina, ao contrário da dos reincidentes Gabeira e Soninha, pede que demos a ela, por enquanto, o benefício da dúvida.
Quanto às suas posições morais, que deixei apenas implicadas ao sugerir sua ligação com a Igreja católica, pode vir a se transformar em um trunfo eleitoral contra Dilma, explorando o moralismo que campeia em largos estratos do eleitorado brasileiro.
É momento de tensão justificada nas hostes lulistas.
Um abraço,
Maurício.
Massa, eu leio este post visitando a biblioteca dos Povos da Floresta, aqui no Acre, ouvindo os articulistas da Marina conversando no celular sobre tudo o que está escrito no seu post.
Olha, é arriscado né? Os caras aqui tão levando tudo isso em consideração. Mas ela é uma figura muito bacana. Acho que voto nela.
Lupo,
Também acho a Marina uma figura muito bacana.
O receio é que ela saia desgastada desse episódio e ainda por cima acabe beneficiando a direita. Vamos aguardar.
Não conheço o Acre, mas um dia hei de conhecer.
Um abraço,
Maurício.
Que nossa querida Marina não vire um equívoco como nossa querida senadora do psol. A máquina por trás de nosso Lula, beira a perfeição, azeitada pelos contratos internacionais de trocentos sindicatos progresistas, ela é um nome extremamente respeitavel, pelo menos para mim, mas continuo com Dilma pela esperança que se continue a distribuição de renda entre os miseráveis de nossos irmãos brasileiros para que assim se levantem e assim vivam o melhor de suas vidas, sem precisar vender suas filhas a prostituição ou coisa peor.
Puebla
Pois é, Puebla, é exatamente o que eu penso, tanto em relação à Marina - que é uma figura por quem eu tenho a maior admiração - quanto em relação às perspectivas de manutenção da melhoria do quadro social nas próximas eleições.
Será uma lástima - para a biografia pessoal dela e para o Brasil - se Marina vier a servir de "escada" para a pior direita.
Um grande abraço,
Maurício.
O acre é lindo. É que aqui a gente sente a grandeza de Chico Mendes e dela e fica todo tomado. Eles são uma gente de verdade, que ama mesmo o brasil, um Brasil ignorado pelo sul, o Brasil amazônico desconhecido, mas que é um Brasil muito rico.
Mas eu entendo o pragmatismo de vocês.
Sei lá, viu. Hay que matutar...
Que delícia. Este blog tá que nem um bar onde os meus amigos vão toda sexta. É só ir pra la que vc encontra pelo menos um par deles. Nem precisa combinar...(ks, ks - tô brincando, mass é serio: adoro isso)
Não sei, mas acho que há outras possibilidades na coisa: sera que sou muito otimista?
Ela pode dividir a esquerda um pouco - o Serra não disputa esses votos, mas disputa os votos do PV, que não são assim uma enormidade, mas mesmo assim, vem conquistando espaço. A eleição tem 2 turnos. Seguramente - bom, provavelmente (sem bola de cristal, madame Flavia) vai ser Dilma e Serra e se Dilma e PT forem inteligentes faazem uma coligação e vão ter que novamente admitir compromissos para as questões ambientais, o que será bom programaticamente - e quem sabe Marina carregue para Dilma, de quebra os votos ambientalistas que não são de ninguém... Também é possível, não?
Caro Maurício,
Honestamente, acho que a Marina não representa risco para o PT. É apenas mais uma que abandona o barco, resultado do pouco caso com que foi tratada como ministra do Meio Ambiente.
Infelizmente o PT já cruzou a linha que separa o centro da direita e fica fazendo estrepulias por lá. É o preço que se paga para governar. Agora, frito mesmo está o PSDB.
Abraço,
Rapha
Lupo,
Você me deixou com mais vontade ainda de conhecer o Acre!!!
Agora, só não entendi essa história de "pragmatismo de vocês". Pensei que fossemos todos brasileiros, bem-intencionados, trocando ideias democraticamante. Não sabia que eu pertencia a um "vocês" em oposição ao "vocês" do Acre e, nem que a característica que me distingue de "vocês do Acre" fosse o pragmatismo (logo eu, um ariano ascendente Áries, mais indeciso que uma porta de mola...). Para com isso, pô!
Flavia,
Sem dúvida, há todas essas possibilidades que você abordou (aliás, o Luiz Antonio Magalhães, no OI, faz a mesmíssima análise em relação ao 2o. turno - e a própria Marina confirma que pôr o ambientalismo na agenda nacional é o objetivo no. 1).
Quanto ao boteco, só faltam as cervejas (ih, lembrei que vc não gosta... traz um sang du bois pra moça aqui, ó)
Raphael,
Que o PT tucanou, eu não tinha dúvidas, afinal, essa história de pedir pro Sarney se licenciar... francamente: ou pede pro homem sair ou pra ele ficar. "Licença" é tucanagem brava.
Agora, que o PT paga preço para governar, sinceramente eu não sabia... Pensava até que ele estava na oposição ao atual governo... afinal, fica tentando derrubar o Presidente do Senado, que é o principal aliado do governo no Congresso...
Conclusão: o PT tá mais perdido que o FHC ao final do 2o. mandato. Também, coitado: ganhou mas não levou, tem de entregar tudo ao PMDB pra garantir a tal da "governabilidade". Ô, sina...
Um abraço a todos!
Maurício, tá certo, eu nem sou do Acre! O "vocês" era você e o Hugo e outros comentaristas em oposição a um "eu" meio incomodado em votar na Dilma só pra ter mais chance.
Tudo bem, Lupo, não esquenta não. E seja sempre bem-vindo.
Um abraço,
Maurício.
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