Isso porque há uma antipatia ancestral e inata contra o MST, esse arquétipo de nosso inconsciente coletivo, esse cancro irremovível que insiste em nos lembrar, mesmo nos períodos de bonança, que fomos o último país do mundo a abolir a escravidão e continuamos sendo uma porcaria de nação que jamais fez a reforma agrária.
O MST é o espelho que reflete o que não queremos ver.
Há duas questões, na vida nacional, que contradizem qualquer discurso político da boca pra fora e revelam qual é, mesmo, de verdade, a tendência ideologica de cada um de nós, brasileiros: a violência urbana e o MST. Diante deles, aqueles que até ontem pareciam ser os mais democráticos e politicamente esclarecidos passam a defender que se toque fogo nas favelas, que se mate de vez esse bando de baderneiros do campo, PORRA, CARAJO, MIERDA, MALDITOS DIREITOS HUMANOS!
O MST nos faz atentar para o fato de que em cada um de nós há um Esteban de A Casa dos Espíritos; há o ditador, cuja existência atravessa os séculos, de que nos fala Gabriel García Márquez em O Outono do Patriarca; há os traços irremovíveis de nossa patriarcalidade latinoamericana, que indistingue sexo, raça, faixa etária ou classe social:
O MST é o negro amarrado no tronco, que chicoteamos com prazer e volúpia.
O MST é Canudos redivivo e atomizado em pleno século XXI.
O MST é a Geni da música do Chico Buarque - boa pra apanhar, feita pra cuspir – com a diferença de que, para frustração de nossa maledicência, jamais se deita com o comandante do zeppelin gigante.
E, acima de tudo, O MST é um assassino de laranjas!
E ainda que as laranjas fossem transgênicas, corporativas, grilheiras, estivessem podres, com fungos, corrimento, caspa e mau hálito, eles têm de pagar pela chacina cítrica! Chega de impunidade! Como o João Dória Jr., cansei!
Jornalismo pungente
Afinal, foi tudo registrado em imagens – e imagens, como sabemos, não mentem. Estas, por sua vez, foram exibidas numa reportagem pungente do Jornal Nacional - mais um grande momento da mídia brasileira -, merecedora, no mínimo, do prêmio Pulitzer. Categoria: manipulação jornalística. Fátima Bernardes fez aquela cara de dominatrix indignada; seu marido soergueu uma das sobrancelhas por sob a mecha branca e, além dos litros de secreção vaginal a inundar calcinhas em pleno sofá da sala, o gesto trouxe à tona a verdade inextricável: os “agentes“ do MST são um bando de bárbaros.
(Para quem não viu a reportagem, informo,a bem da verdade, que ela cumpriu à risca as regras do bom jornalismo: após uns dez minutos de imagens e depoimentos acusando o MST, Fátima leu, com cara de quem comeu jiló com banana verde, uma nota de 10 segundos do MST. Isso se chama, em globalês, ouvir o outro lado.)
Desde então, setores da própria esquerda cobram do MST sensatez, inteligência, que não dirija seu exército nuclear assassino contra os pobres pés de laranja indefesos justo agora, que os ruralistas tentam instalar, pela 3ª vez, como se as leis fossem uma questão de tanto bate até que fura, uma CPI contra o movimento (afinal, é preciso investigar porque o governo “dá” R$155 milhões a “entidades ligadas ao MST”, mesmo que ninguém nunca venha a público esclarecer como obteve tal informação, como chegou a esse número, que entidades são essas nem qual o grau de sua ligação com o MST: O Incra, por exemplo, está nessa lista como ligado ao MST?).
A insensatez dos miseráveis
Ora, o MST é um movimento social nascido da miséria, da necessidade e do desespero. Eles estão em plena luta contra uma estrutura agrária arcaica e concentradora. Não se pode esperar sensatez de movimentos sociais da base da pirâmide social, que lutam por um direito básico do ser humano. Pelo contrário: é justamente a insensatez, a ousadia, a coragem de desafiar convenções que faz do MST um dos únicos movimentos sociais de fato transgressores na história brasileira. Pois quem só protesta de acordo com os termos determinados pelo Poder não está protestando de fato, mas sendo manipulado. Se os perigosos agentes vermelhos do MST tivessem sensatez, vestiriam um terno e iriam para o Congresso fazer conchavos, não ficariam duelando com moinhos de vento, digo, pés de laranja.
Mas é justamente por isso que o MST incomoda a tantos: ele, ao contrário de nós, ousa desafiar as convenções: ele é o membro rebelde de nossa sociedade que transgride o tabu e destroi o totem. Portanto, para restituição da ordem capitalista/patriarcal e para aplacar nossa inveja reprimida, ele tem de ser punido. Ele é o outro.Quantos de nós já se perguntaram como é viver sob lonas e gravetos – em condições piores do que nas piores favelas -, à beira das estradas, em lugares ermos e remotos, sujeito a ataques noturnos repentinos dos tanto que os detestam? Quantos já permaneceram num acampamento do MST por mais do que um dia, observando o que comem (e, sobretudo, o que deixam de comer), o que lhes falta, como são suas condições de vida?
Poucos, muito poucos, não é mesmo? Até porque nem a sobrancelha erótica do Bonner nem o olhar-chicote da Fátima jamais se interessaram pelo desespero das mães procurando, aos gritos, pelos filhos enquanto o acampamento arde em fogo às 3 da madrugada, nem pelas crianças de 3,4 anos que amanhecem coberta de hematomas dos chutes desferidos pelos jagunços invasores, ao lado do corpo de seus pais, assassinados covardemente pelas costas e cujo sangue avermelha o rio.
Para estes, resta, desde sempre, a mesma cova ancestral, com palmos medidas, como a parte que lhes cabe neste latifúndio.
Para a mídia, pés de laranja valem mais do que a vida humana, quero dizer, a vida subumana de um miserável que cometeu a ousadia suprema de lutar para reverter sua situação.
Mas os bárbaros, claro está, são o MST.
Por isso, haja o que houver, o MST é o culpado.
28 comentários:
Até hoje no Brasil algumas questões não tem a necessária e profunda discussão. A questão agrária e a questão indígena. Seu texto aponta para detalhes do porque. Muito obrigado por suas explanações.
Ruralistas defendem cartel da laranja e querem ressuscitar CPI já rejeitada
http://www.drrosinha.com.br/conteudo.phtml?id=313
Obrigada pelo seu texto. Não basta elogiar, é necessário agradecer. Você conseguiu fazer uma crítica lúcida, coerente, e ainda usar referências literárias absolutamente pertinentes. Magnífico.
Não sei nem o que comentar diante de um texto que expressa tão bem a minha opinião sobre o assunto. Quem na nossa sociedade tem o poder de julgar algum ato do mst? Quem já viveu nessas condições subhumanas? Aposto que a maioria dos críticos do movimento nunca pararam pra pensar por um segundo sobre como é viver assim. Antes de julga-los, vamos entende-los.
no geral, achei o texto bom. Porém me fez lembrar das milhares de pessoas que têm um situação financeira mais estável que de outras pessoas que trabalham o dia todo, educa os filhos e cuida da casa e que no final de décadas, olham pra trás e vêem o pouco que conquistaram de coisas materiais (não é o mais importante, mas aqui o assunto é esse)e então eu penso: infiltrado no MST, tem oportunistas que lutam por mais terras pra depois vendê-las. e ai: onde está a vontade e motivação coletiva de ajudar e construir o futuro melhor e mais digno? talvez não exista essa vontade. como você mesmo disse, depois de séculos de sofrimentos, essa crosta amarga em forma de ferida social tem que se vingar da classe conservadora burquesa que não divide nada com ninguém. O problema que eles já foram engolidos também pelo individualismo capitalista pós moderno que tanto deforma os movimentos sociais. MST também é produto de corrupção, de safadeza e de interesses políticos dos mais sujos. Nos mostra também o quão o Estado é fraco e inconpetente pra resolver questões sociais.
concordo que a mídia manipula opiniões contra os movimentos sociais, porém levo em considerção também os diversos interesses que estão por trás dessas lutas sociais.$$$$$$
Acho interessante questionar a fonte das informações. Os mesmos meios de comunicação que denunciam as falhas do MST não fazem o mesmo em relação a terras griladas e outras falhas do latifundio.
Pessoas como Rafael, falam dos problemas internos de um movimento que nem sequer conhece..
As "denúncias" geralmente são apresentadas pela mesma mídia que vc diz manipular informações. Acho meio idiota acreditar em alguém que mente na cara dura. Alguns chamam isso de conveniência (quando diz o ue eu quero ouvir, esta certo, quando não, esta errado) eu chamo de burrice mesmo...
Os problemas citados queocorrem dentro do movimento são isolados e isso, de forma alguma, tira o mérito da luta do MST.
A questão agrária é complexa demais pra quem esta de fora entender. é preciso estudar, analisar os fatos. Baseando-se em fatos de origem duvidosa, as conclusões geralmente são equivocadas.
Muito obrigado a todos pelos comentários!
Espero vê-los no blog com maior frequência.
Rafael, será que você não está generalizando demais? O MST, como qualquer agrupamento humano, está sujeito a ter em suas fileiras algumas pessoas má intencionadas. Isso basta para afirmar que o "MST é produto de corrupção, de safadeza e de interesses políticos dos mais sujos"? Creio que não.
Um abraço a todos,
Maurício.
ntes de comentar vai uma notícia que ouvi no rádio do carro, mas achei na net:
Jorge Félix diz que ação do MST não representa ameaça
Jorge Félix diz que ação do MST não representa ameaça
Brasília - O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, minimizou hoje (7) a invasão de uma fazenda produtora de laranja, em São Paulo, por um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e repercussão dada ao caso.
"Não há ameaça. A questão é que é um movimento como qualquer movimento social que tem seu viés de razão. Muitas vezes as ações não correspondem ao que deveria ser a observância estrita da lei", disse o general.
Acho que o MST pode e deve protestar como qualquer movimento social com uma reivindicação mais que justa, afinal a concentração de terra na mão de uns poucos e agoar das multinacionais está na matriz da desigualdade de renda que é problema grave do país faz tempo.
Até onde pesquisei, e foi pouco, a Cutrale invadiu terras griladas pq contava que fossem legalizadas a seu favor.
Mas aí só penso que se pode protestar sendo um poco mais esperto, ganhando a opinião pública, e ao invés de destruir laranjais, mesmoq que grilados ( pq basta ser um pouco esperto par saber que vai omitir nos jornalões esses detalhes) ocupa e denuncia a grilagem. Pq aí a tia quando vê a notícia no JN não fica com medo deles invadirem aquele sitiozinho que a família usa de vez em quando.
Entendo totalmente a raiva, pq entendo o que essa gente passa, assim como entendo a minha empregada, a população que inutilmente destrói o mesmo ônibus que eal vai precisar mais tarde.
o único reparo ao seu brilhante, mais uma vez, post é essa protestar pode ser feito melhor e até mais vezes.
A primeira vez que eles entraram aqui em Brasília, pelo eixão, eu fui lá ver. Nada como a mídia espalha, muitos rostos sofridos e carcomidos pelo sol. mas alegres de estarem protestando e sendo recebidos, era início do governo Lula. Imagino que a má vontade contra o movimento suba a medida que sobe a popularidade do presidente e o medo de perder o sítio. E os latifundiários jogam exatamente com isso, por isso pra protestar tem que ser mais esperto que os Caiados da vida.
Um soco no estômago esse texto, também estava entre os que achavam que o MST tinha "exagerado" nesta ação, agora vejo que foi é pouco.
E também não é muito o que o MST reinvidica, a redistribuição das terras improdutivas. Não conheço nenhuma reforma agrária que tenha sido feita apenas com terras improdutivas, e nós, nem isso conseguimos, desanima viu...
E agora? O que vou fazer da minha vida sem suco de laranja? Onde está o Greenpeace, que não reage contra este citriocídio em massa!!!
Por favor, precisamos manter os meios de comunicação reacionários a pleno vapor, alimentando a soberba dos exploradores estrangeiros, em detrimento do bem-estar de milhões de famílias esfomeadas e desabrigadas - numa atitude típica do feudalismo. Ajudem o TFP e a grande mídia. O diabo agradece!
Antes do "assassinato" dos laranjais postei em meu blog:
A história da propriedade privada da terra, tal qual conhecemos hoje, é uma invenção recente da modernidade (Hobbes, Locke...) e, como resultado da propaganda e defesa pelo sistema capitalista, tornou-se um espécie de “mentalidade proprietária”. (Rodotá, Paolo Grossi, Barcellona, Eroulths...)
A própria igreja católica durante muito tempo se esqueceu dos ensinamentos de Tomás de Aquino na Suma Teológica: “o outro poder que tem o homem sobre as coisas exteriores é o uso delas. E, quanto a esse, o homem não deve ter as coisas exteriores como próprias, mas como comuns, de modo que cada um as comunique facilmente aos outros, quando delas tiverem necessidade. Por isso diz o Apóstolo: Manda aos ricos deste mundo que dêem, que repartam francamente.”
Com Paulo VI e João Paulo II, principalmente no documento “Gaudium et Spes”, do Conselho Vaticano II, a igreja passou a defender que sobre a propriedade pesa uma hipoteca social.
Muito antes disso, aliás, a Constituição de Weimar, em 1919, já defendia: "a propriedade obriga".
Por isso, com o máximo respeito aos que pensam diferente, parece-me que o problema maior não é a ação do MST, mas a nossa “mentalidade proprietária” que não nos permite entender que a terra é o espaço único da produção de alimentos, o espaço detentor dos recursos naturais e absolutamente essencial para a sobrevivência de todas as espécies sobre o planeta, inclusive a espécie humana. Sobretudo, não nos permite compreender – a tal mentalidade proprietária – que o “não-proprietário” também tem direitos sobre a propriedade que ele não tem!
Além disso, por sua própria natureza, terra e propriedade não se confundem cegamente, pois sobre a primeira paira mais obrigações do que direitos e, ao ocupá-la e torná-la produtiva, os excluídos deste país (índios, negros, posseiros expulsos, marginalizados, pobres...) nada mais fazem do que dar sentido ao projeto constitucional de construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
A função social da propriedade – princípio constitucional -, no caso da terra, portanto, a meu ver, reveste-se de um sentido para muito além de índices de produtividade, mas do respeito e do reconhecimento da terra como a verdadeira “pachamama”.
Portanto, o problema não está no MST, mas na nossa “mentalidade proprietária” e na nossa pouca compreensão sobre a importância da terra para a vida no planeta.
http://gerivaldoneiva.blogspot.com/
Quanto a destruição de vários tratores da fazenda, desconfio que isto pode ser um factóide criado pela direita ruralista aliada de Zé Serra, isto para justificar a criação da CPI contra o MST, pois a Kátia Abreu usou exatamente o argumento da "depredação" para tentar novamente criar a CPI.
Ótimo texto, parabéns
Maurício, sensacional o seu texto. De longe, o que mais me comoveu sobre o episódio MST X laranjas. E quero reproduzir em meu blog. Acrescento um dedinho de prosa nos seus argumentos: além de defenderem terras griladas, os reaças variados que abundam em nossa terra querem agora criar normas para a rebeldia. Não pode pichar, não pode derrubar plantação, isso, aquilo. Porra, vão falar isso lá pra nação do norte, sua terra preferida. Mandem tirar das notas de um dólar aquela figura. Um vândalo. Esculachou um monte de soldadinhos ingleses apenas pelos interesses de uns caras que não queriam pagar impostos. Vão se catar!
Valeu muito conhecer seu texto e o blog. Parabéns!
Valeu
Eu imagino que "esquerda chavista" tenha sido figura de linguagem, posto que não conheço qualquer crítica de Chávez ao MST e vice-versa, muito pelo contrário.
Parabens,
Recebi esse texto por email, adorei, e fui no google saber quem é esse Maurício Caleiro. Na verdade nem fiquei sabendo do caso das laranjas, saio de casa às 6:15 e retorno só às 21:30 e acabo ficando por fora. Porém o senso comum é mesmo de que o MST é um bando de vagabundo quando na verdade é o contrário. O texto é maravilhoso, nos faz pensar de que lado devemos estar. Vou procurar conhecer melhor seu trabalho. Continue sendo uma ferramento em prol do nosso povo tão sofrido. Abraço. Igor Cerqueira.
Por "esquerda chavista" eu entendo os setores oposicionistas brasileiros que defendem um governo militantemente de esquerda, tendo como um de seus modelos principais o presidente venezuelano.
Maurício,
Depois desse seu texto, só posso dizer uma coisa: ESPETACULAR!
Meus parabéns, por dizer TUDO o que eu gostaria de ter dito!
Abração,
@cadulessa
me lembrou aquela música do Max Gonzaga : "É mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida..."
http://www.youtube.com/watch?v=d8O0Zk5N-e8
obrigada!
Maurício, meu velho, você anda se superando ultimamente!
Infelizmente, não tive tempo de ler essa postagem ontem, mas vi que era coisa fina mesmo; agora que a li, posso assegurar, sem medo de errar, que é uma das melhores coisas que escreveram sobre o MST nos últimos tempos - em especial, no que toca a atual crise.
A situação agrária brasileira, desde o êxodo dos tempos da ditadura, é mais ou menos como uma tempestade com seus breves momentos de abrandamento, mas que cisma em não parar. O fim da última trégua foi o assassinato de Elton Brum recentemente - e daí tivemos desde capa da Veja até um pedido mal-sucedido de CPI contra o MST como cortinas de fumaça.
Penso que o surgimento do MST foi uma das decorrências sociais possíveis da nossa organização agrária absurda mantida por uma Lei de Terras que remonta aos tempos do Império - e mesmo à sua época já se mostrava incapaz de responder às demandas populares. O MST foi o melhor que poderia ter se concretizado dentre tudo aquilo que poderia ter acontecido - o que é digno de relevo, haja vista que o nosso país é um lugar no qual quase nunca as melhores possibilidades se tornam realidade.
O MST é isso daí mesmo: Um incômodo para todos, a expressão de uma ferida exposta que a direita tenta racionalizar condenando-a equizofrenicamente para não ter de admitir a sua iniquidade ao mesmo tempo em que também é um tabu para a esquerda porque atesta o nosso fracasso enquanto força política no que concerne a situação do campo.
Novamente, meus parabéns; irei socializar esse texto com os meus amigos.
abraços fraternais
Agradeço a todos pelos comentários e espero que ajudem a divulgar o texto e que troquemos muitas ideias aqui e no Twitter.
Caro Hugo,
Fico muito feliz que você tenha gostado, não só porque você já deu mostras mais do que suficientes da categoria de suas críticas, mas porque você foi, com a Flávia, o primeiro leitor deste boteco.
Espero que eu descubra o que está havendo e o porquê de eu não conseguir postar em seu ótimo blog.
Um abraço a todos,
Maurício.
Maurício
Acabo de conhecer seu blog e me atrevi a recortar um trecho de seu texto e colar no meu blog (Olhar Sociologico), recomendando que acessem o conteúdo completo neste aqui.
Fizemos essa discussão hoje mesmo na aula de Sociologia, em um terceiro ano de ensino médio, abordando questões como legitimidade e legalidade na luta contra as explorações e opressões. Gostei muito de como você articulou as críticas em seus vários aspectos.
Ótimo, Edwiges,
Fico feliz em saber que o texto está servindo como tema de discussão no Ensino Médio - é essa a ideia: difundi-lo e debatê-lo.
Um abraço,
Maurício.
Clap, clap, clap. Matou a pau.
Vou passar adiante, com a indicação do seu blogue.
Olá,
Cheguei até aqui por um comentário postado no blog do Nassif. Excelente texto sobre o MST. Parabéns! Precisamos alterar junto às pessoas que somente recebem informações via rede globo,a imagem que tem do MST. Sem isso, estaremos colaborando com a injustiça.
Luís Fraga
É isso aí, Luís,
Concordo totalmente com seu comentário. Obrigado pela visita.
Um abraço,
Maurício.
Li o texto somente hoje. Um soco no estômago. Obrigado!
Muito obrigado, Paulo!
É sempre um prazer quando gostam de um texto antigo, esquecido!
Um abraço,
Maurício.
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