O encontro de Marina
Silva com os artistas, no Rio, marcou um ponto de virada na campanha.
O sorriso aberto de
Marina ouvindo a linda canção que Gil fez para ela foi a resposta,
redentora, a semanas de artilharia pesada, com os petistas batendo,
difamando, distorcendo, numa estratégia de disseminar o medo e a
insegurança que diz muito sobre a transformação do partido e seu
apego ao poder.
Até Fernando Henrique
soube disputar com mais lealdade e encarar a possibilidade de derrota
sem apelar para as baixarias hoje corriqueiras.
E qual o resultado de
tanto jogo sujo, em que até a presidente esqueceu-se da liturgia do
cargo e encarnou uma Regina Duarte extemporânea, fingindo temer que
Marina fizesse o que jamais aventou fazer? Marina caiu um mísero
ponto e Dilma, três.
Isso em termos de
porcentagem de intenção de votos. No placar da decência e da
ética, os números são bem diferentes.
A diferença entre o
sorriso aberto de Marina, expressando a capacidade de regozijo e gozo
da vida, e a face sempre contrita de Dilma, encimando uma expressão
corporal travada, que sugere autoritarismo e repressão, deixa claro
essas diferenças. A campanha propositiva de uma, e desqualificadora,
de outra, só vem explicitar as diferenças de ânimo e caráter
entre as duas candidatas.
Em 2002, o momento de
virada da campanha de Lula foi também o encontro com os artistas, no
Rio. Bem diferente do frio apoio burocrático que Dilma deles
recebeu. Já no encontro dos artistas com Marina reinou o autêntico
espírito de festa, espontâneo e contagiante, presságio de novos
tempos.
Ouça a música de Gil, apresentada ao público pela primeira vez:
Um comentário:
Quem apoia uma entreguista do pais a mando dos bancos e de entregar nosso petróleo ao norte-americanos não deve nem ser ledado a serio.Dilma 2014, Lula 2018 e podem chorar facistada
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